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Crítica - A Vigilante do Amanhã (Por JorUge Ferrari)

Por JorUge Ferrari


Salve amigos leitores do nosso site! Ontem tive o prazer de assistir, juntamente com outros amigos do Cinéfilos, a essa adaptação da obra clássica de animação japonesa: Ghost in the Shell. Você que está lendo, considere como uma crítica de um aficionado, mas não especialista. Pessoa comum como você.


A adaptação tem bem mais pontos positivos do que negativos. Li o original que inspirou o filme de 1995 ao qual também assisti (sim sou velho, gosto muito do universo cyberpunk). Vale fazer um destaque: a cidade do filme, que por si só é uma personagem, é um ponto altíssimo do filme. Toda aquela ambientação degradante, com poluição visual extrema, implantes cibernéticos, mercado negro de “melhoramentos” cybernéticos, mega corporações e afins, comum das estórias ambientadas em Cyberpunk, estão lá. Um salve para Blade Runner!


Scarlett Johansson (se eu já não fosse fã do trabalho dela viraria depois que a vi como Major Kusanag), para quem viu e acompanhou os originais, mangá e animações, não tem como não se empolgar e dizer: É ela!!!!!


Scarlett Johansson está para Major Kusanagi como Robert Downey Junior está para homem de ferro, sensacional.

O cuidado que o diretor teve em explicar a relação mente/alma (Ghost) em um casulo (Shell) explica sem maiores problemas o porquê do nome Ghost in the Shell.

Outro ponto alto é o ator japonês falando em japonês, finalmente (sofri vendo 47 Ronins, atores japoneses falando em inglês é sofríve)l. Porém, infelizmente também tem atores japoneses falando "ingrish". O fato de nos diálogos alguns falarem em japonês e ou outros respondendo em inglês não é estranho se considerar que, como no universo de Matrix, você pode aprender as coisas rapidamente, todo mundo no filme entende japonês.


Falando em Matrix, existem cenas que a comparação é inevitável, mas as cenas de ação também ficaram muito boas. Quem está mais acostumado com a questão mais contemplativa de Ghost in the Shell pode se decepcionar porque esta adaptação, como diz o Edmo aqui do Cinéfilos, tem muito mais "tiro, porrada e bomba" do que o original. 


Não deixe de ir ao cinema, deixe tua expectativa mediana e a probabilidade de você, como eu, sair com um sorriso no rosto é bem tangível.

Não me lembro de ter ouvido Enjoy the Silence do Depeche Mode tocar durante o filme, o que é uma pena. Essa música de background no trailer ficou excepcional. Mas o consolo foi tocar o tema clássico em estilo Enka de Ghost in the Shell durante os créditos finais, foi muito nostálgico.

Agora é hora de tirar a poeira do meu material de Ghost in the Shell original, rever e reler tudo que puder. E se eu tiver coragem acho que até o Playstation 2 será reativado para jogar o Ghost in the Shell :Stand Alone Complex. Reviver as obras com novas adaptações fazem isso conosco.

O filme é muito bom. Temos o costume no Cinéfilos de comparar as notas de cada um. A minha é 8,5. Pretendo ver novamente enquanto estiver em exibição.


Quem puder, veja logo o filme e nos dê a sua opinião.

Nota 8,5



5 comentários:

  1. Perfeita a sua análise!! Vi e gostei muito do que vi !!! Não tiro uma palavra do que vc escreveu !! Parabéns pela crítica!!

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  2. Excelente resenha crítica! Faz até os não fãs do estilo cyberpunk se interessarem! Valeu, JorUge!

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  3. Não assisti ao original, mas verei esse inspirado por seu post.

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