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Crítica - Mãe! (Por Junior Fernandes)

homem Aranha


Por Junior Fernandes


Amigos da sétima arte.

Podemos classificar esta obra cinematográfica como um thriller psicológico

O registro de hoje é sobre o filme Mãe!, escrito e dirigido pelo aclamado e controverso, Darren Aronofsky (Cisne Negro, Fonte da Vida, Réquiem para um Sonho) nos mostra uma história que para os padrões de filmes de hoje nada contra a maré, pois o mesmo publicou que não faz filmes para agradar à todos.

Com uma mistura de delírios subjetivos ele nos transporta para dentro de um "útero" visceral onde suas marcas registradas de angulação de cena e produção de som que em qualquer outra obra pareceriam sem sentido e mesmo não tendo a produção financeira de um blockbuster (Noé), os efeitos são pujantes no decorrer da trama e a alusão bíblica fica bem clara com o entendimento dos personagens principais. 


Um elenco fora de série, Jennifer Lawrence (mãe) é uma jovem casada com um escritor interpretado por Javier Bardem (Ele) onde seu propósito é se reclusar em uma casa no meio do nada para desenvolver uma nova obra pois o mesmo se encontra com um bloqueio criativo. A trama se complica quando eles começam a receber visitas de um médico, interpretado por Ed Harris e sequencialmente sua esposa, vivida por Michelle Pfeiffer.

Os fatos posteriores desencadeiam toda a narrativa aflitiva na visão da "mãe" quando novos "convidados" entram na trama.

O resultado de tudo isso é uma inquietante angústia. Mesmo sendo um filme lento e denso com suas conturbadas sequências, devemos ficar bem atentos à edição de som que é peça chave para toda a trama. Se caso chegar ao final do filme com aquele famoso sentimento de "não entendi nada", ou se tirou uma conclusão diferente dos outros que viram o mesmo filme que você, não se acanhe, pois foi exatamente essa a expectativa que lhe foi proposta.



Ps: Lembrando sempre;"Mãe, só tem uma!"




Nota 8,5

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