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Crítica - Maze Runner: A Cura Mortal ( Por Edmo Jr. )

homem Aranha


Por Edmo Jr.


Dirigido por Wes Ball (que dirigiu os filmes anteriores da franquia), Maze Runner: A Cura Mortal, chega para encerrar a trilogia baseada nos livros de James Dashner.

Em A Cura Mortal, encontramos Thomas, interpretado por Dylan O´Brien, em uma missão para encontrar a cura da infecção mortal e ao mesmo tempo descobre sobre os planos da organização C.R.U.E.L., que podem trazer consequências catastróficas para todo humanidade.

Dylan retorna ao papel que lhe levou ao estrelato (numa produção que sofreu um atraso de 8 meses devido à um acidente que Dylan sofreu durante as filmagens), Thomas, que parece mais maduro, focado em sua missão agora, tenta não demonstrar, mas nunca esqueceu de Teresa, de Kaya Scodelario (e do que ela fez em Prova de Fogo), que retornou para a C.R.U.E.L., para continuar seu trabalho na cura para a infecção. 

Thomas é acompanhado de Newt, de Thomas Brodie-Sangster (que o segue desde o primeiro filme da franquia), junto de Caçarola (Dexter Darden), Brenda (Rosa Salazar), Jorge (Giancarlo Esposito), entre outros amigos que encontra pelo caminho. Patricia Clarkson retorna como Ava Paige, a cabeça da C.R.U.E.L., mesmo no comando da organização, a personagem parece mais racional, ao lado de Aidan Gillen como Janson, que não mede esforços para encontrar a cura, Janson é um antagonista que não tem limites para alcançar seu objetivo.

Em meio ao visual que lembra os filmes de Mad Max, um ambiente desértico em meio a ruínas de cidades e aos Cranks (as pessoas infectadas), onde ocorre a ação (muito bem filmada por sinal), o filme começa com uma sequência frenética, bem ágil, a ação ocorre em meio a cortes onde a urgência da ação é interrompida por trocas de olhares e closes (isso quebra um pouco da tensão do momento, na minha opinião), em uma cena onde os personagens estão infiltrados, a referência ao resgate da Princesa Leia em Star Wars: Uma Nova Esperança, é nítida, os mais familiarizados saberão do que falo, e também vale ressaltar a quantidade de sequências em que planos que parecem que foram testados e planejados centímetro por centímetro (a situação em que os personagens se encontram, não há tempo para algo do tipo), chega a ser surreal (mesmo se tratando de uma obra de ficção), algo meio "meus movimentos são friamente calculados", o mundo pode estar se acabando, mas se o "X" marca o local, fique tranquilo... sim, acontece... 

Um filme possui muita ação acontecendo ao mesmo tempo, as vezes é até difícil de acompanhar, mesmo eu, achando uma franquia "morna", teve um final digno, e com mais movimento que seu filme anterior (Prova de Fogo), algo que prenderá a atenção do público até o fim.

Mesmo não agradando alguns fãs do material original, Wes Ball deixa sua marca no cinema com uma franquia completa, fechada, que mesmo com alguns erros (como toda produção), teve início, meio e fim ...


PS: mesmo sem conhecer o material original, a franquia vale a pena, por se tratar de ficção científica, mesmo bebendo de várias fontes conhecidas. 



Nota 7,0




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