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Crítica - Rampage: Destruição Total ( Por Edmo Jr. )

homem Aranha

Por Edmo Jr.


Rampage: Destruição Total ( Rampage ) dirigido por Brad Peyton ( San Andreas ) e estrelado por Dwayne "The Rock" Johnson, chega aos cinemas adaptando a série de jogos de arcade de mesmo nome iniciada em 1986 pela Midway Games ( seu sucesso em arcade foi tanto que mais tarde foi levado para várias plataformas; Master System, Nes, PS2 entre outros ).

A premissa não tem mistérios, Johnson ( Jumanji: Bem-vindo à Selva ) interpreta Davis Okoye, um primatologista que prefere a companhia dos animais do que de pessoas, possui uma forte ligação com George, um gorila albino, que acidentalmente é exposto a um experimento genético e se transforma em uma fera monstruosa. Davis então precisa descobrir como deter George e a invasão de monstros que se aproxima.

Okoye recebe ajuda da Dra. Kate Caldwell, interpretada por Naomie Harris ( 007: Operação Skyfall ), que tem seus motivos pessoais para ajudar Okoye em sua missão. Claire Wyden, de Malin Akerman ( Watchmen ), é diretora da empresa Energyne e responsável pelo Projeto Rampage, e claro, o incidente, um personagem que não tem limites para conseguir o que deseja.

Os destaques no elenco são, claro, Johnson ( como sempre carismático ), a relação entre seu personagem e George, é bacana ( lembrando o personagem de James Franco em Planeta dos Macacos: A Origem ), relação que mostra tanto o personagem de Johnson ao se preocupar com George, quanto George tirando sarro da cara de seu personagem. E Jeffrey Dean Morgan ( WatchmenThe Walking Dead ) que vive Harvey Russel, um agente do governo, seu personagem tem um pequeno conflito de interesses com Okoye, cada um defendendo o que acha certo, ou o que foi pago para fazer, entre piadas e alfinetadas. Morgan no melhor estilo "cowboy", emprega algumas das características de outro personagem seu ao filme ( Negan, de TWD ), o que não desmerece ( as vezes ) sua interpretação, mas chega a ser engraçado para quem conhece o personagem, torna bem familiar pelo menos. Já Joe Manganiello ( Magic Mike ), que interpreta Burke, líder de um grupo militar privado, parecia ter um personagem bacana a ser explorado, mas que teve pouco tempo de tela, e nenhum desenvolvimento.

O CGI e a captura de movimentos são bem empregados no filme, dando vida às criaturas, o destaque é George, que dentre as criaturas exibidas no filme, é a única que expressa alguma emoção, e tem seu desenvolvimento como parte importante do filme. A direção de Peyton, como em San Andreas, também estrelado por Johnson, busca sempre os melhores ângulos e dá enfase ao impacto, seja na destruição da cidade ou no ataque militar às criaturas.

Com um roteiro que não exige tanto de seu elenco, e cenas que talvez, poderiam empolgar mais, o filme cumpre o que promete, a "destruição total" do título, e por mais que para alguns, algumas cenas possam parecer extremamente absurdas, lembre-se, você está assistindo um filme baseado em um videogame sobre animais gigantes destruindo cidades, não cobre demais de um filme que foi feito para divertir.



Nota 7,5




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