Crítica - Slender Man: Pesadelo sem Rosto ( Por Junior Fernandez )
Por Junior Fernandez
Amigos da Sétima Arte
Vamos falar sobre uma Lenda Urbana?
Em 2009 um concurso de Photoshop feito no site Something Awful por conta de um fórum de discussões, os usuários deveriam desenvolver uma criatura o mais crível e assustadora possível. Vencido por Eric Knudsen (na alcunha de Victor Surge) que postou duas fotos aterrorizantes mostrando um homem alto, bem magro com braços e pernas bem alongados, vestindo um terno preto e um rosto desfigurado, com esta base, a Internet se encarregou de viralizar a história na qual a criatura aparecia para crianças e adolescentes fazendo com que eles desaparecessem.
Com a disseminação disso surgiram inúmeras histórias, vídeos, relatos de aparições, jogos e tudo mais que fosse possível, algumas teorias em pinturas rupestres e outras até se equiparando ao Flautista de Hamelin, até a lenda ultrapassar a barreira da realidade sendo citada em um crime, duas jovens esfaquearam uma colega, e como motivação culparam a criatura, esta historia virou até um documentário.
Este foi o estímulo para o filme, Slender Man : Pesadelo sem Rosto, que retrata a vida de quatro amigas interpretadas por Joey King, Julia Goldani Telles, Jaz Sinclair e Annalise Basso, que numa fatídica noite resolvem invocar a criatura através de um vídeo ritual (que se parece muito com uma famosa fita) na Internet.
Este fato desencadeia a trama que tinha tudo para ser excelente, com um roteiro bem morno e uma história que poderia ter sido muito melhor apresentada na questão de efeitos, desenvolvimento dos personagens, e o único culpado não é só o roteiro, a própria distribuidora Sony retirou algumas cenas por achar a violência utilizada em demasia, sem contar a fotografia obscura e de difícil visualização inúmeras vezes.
A direção de Syvain Withe (Os Perdedores) deixou à desejar, abusou dos Jumpscares (alguns são bons, porém excessivos) levou a trama rasa sem explorar a devida tensão e não se aprofundando em algo que poderia ter sido incrível.
Um elenco relativamente esforçado porém um roteiro vago e direção simplória, só agrada a quem não é criterioso para esse gênero de terror adolecente.
PS: Se tiver uma lanterna, leve, você vai precisar!
Nota 6,5
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