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Crítica - A Casa do Medo: Incidente em Ghostland ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha

Por Junior Fernandez

Amigos da Sétima Arte 
Vamos falar sobre uma casa?

E não é a história da casa muito engraçada, pelo contrário, é algo controverso e inesperado, a resenha de hoje é sobre A Casa do Medo: Incidente em Ghostland (Ghostland). Uma herança em questão bem recebida por uma sobrinha e suas duas filhas, é o pano de fundo para nossa trama.

Em uma cidade do interior e cheia de peculiaridades, Pauline (Mylène Farmer) e as meninas Beth (Emília Jones) e Vera (Taylor Hickson) mudam o rumo de suas vidas, quando partem para lá, para tomar posse da casa. No caminho devido a um infortúnio, a filha mais nova lê em um jornal que um tipo de serial killer que mata os pais e tortura as crianças as obrigando conviver na casa com os corpos de seus genitores no lugar, o que à deixa impressionada pois a mesma é escritora de contos e tem paixão pelo H.P.Lovecraft, um dos mestres do terror clássico. A casa é um personagem à parte, toda decorada com antiguidades e uma coleção de bonecas das mais horripilantes possíveis, já instaladas, o inevitável acontece, o que parecia uma lenda urbana se torna real. Anos se passam e Beth (agora interpretada por Crystal Reed) se torna uma renomada escritora de sucesso, porém ao receber uma ligação por um pedido de socorro desesperador de sua irmã Vera (Anastasia Phillils na fase adulta) e sua mãe que ainda residem na casa, encarando seu pior medo de frente, ela se sente na obrigação de ajudá-las.

Por mais que esse gênero de filme já esteja saturado, aqui somos apresentados por uma proposta que surpreende com o desenrolar da história. Tudo é propício para te aterrorizar de todas as formas, sendo na impecável maquiagem, na ambientação ou até mesmo nos clássicos jumpscares, porém o foco não está em seus algozes, e sim nas vítimas. 

Assina a direção e o roteiro o já aclamado Pascal Laugier (diretor de Mártires) que já chocou plateias em festivais nas exibições de seu trabalho, desta vez se aproxima mais do básico mesmo, porém a reviravolta na narrativa continua sendo seu ponto forte, o fato dos "vilões" ficarem em segundo plano, não tira o brilho das mocinhas que mesmo com alguns diálogos não justificados nos rendem uma excelente tensão. 

Ps : Cuidado com o que você cria em sua mente!


Nota 8,5

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