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Crítica - Halloween ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha
Por Junior Fernandez

Amigos da Sétima Arte 

Vamos falar de um Serial Killer?

E esse em questão está completando 40 nas telas dos cinemas, e nada mais justo do que sua re-estreia ser as vésperas do icônico dia das bruxas.

Estou falando de Michael Myers protagonista do filme Halloween que após algumas sequências desastrosas e outras nem tanto foi trazido ao cinema seguindo a fórmula do sucesso do início de sua saga em 1978.

A história se passa cronologicamente 40 após o primeiro incidente, o casal de jornalistas (Jefferson Hall e Rhian Rees) na esperança de tentar entender o que motivou o assassino, conseguem uma entrevista através do médico psiquiatra, Dr.Sambir Sartein (Haluk Bilginer), que chefia o tratamento, ele é o atual responsável por Myers (interpretado por dois atores, também reprisando seus papéis, James Jude Curtney e Nick Castle) dando sequência à história vivida pelo Dr.Loomys (Donald Pleasense na interpretação original).

Não satisfeito com os resultados eles também querem uma entrevista com Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) a única sobrevivente do maníaco. 

O desencadear da narrativa é uma ode ao subgênero do terror, tendo em vista o que podemos classificar como um reboot em toda a sequência que foi propositalmente ignorada pra uma possível retomada de uma nova série. 

Jamie Lee entrega uma personagem simplesmente excelente, mesmo atormentada por todo esse tempo ela também se preparou para o embate com seu maior rival, durante esse tempo ela viveu também uma relação conturbada com sua filha Karen Strode (Judy Greer) e sua neta Allyson Strode (Andi Matichak), pois a mesma nunca se fez compreender o que a motivava. 

Não posso esquecer de louvar o trabalho de David Gordon Green que assina a direção e escreve em parceria com Jeff Fradley e Danny McBride, com sequências de tensão pois o filme nos remete aos clássicos do melhor estilo Slasher com mortes cheias de easter eggs e excelência em efeitos práticos e de maquiagem.

A junção da Miramax Films com a BlumHouse Productions teve o peso real nesta produção que já entrou como referência direta para possíveis planos futuros.

A cereja do bolo ficou à cargo de ninguém menos do que John Carpenter, um dos criadores da série, que neste trabalho, atuou como produtor executivo, consultor criativo e compositor do aterrorizante tema original e suas vertentes. 

Mantenham os ouvidos bem abertos pois temos um pós créditos de tirar o fôlego. 

Ps:Onde a caça pode se tornar o caçador, todo cuidado é pouco!


Nota 9,0

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