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Crítica - A Justiceira ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha


Por Junior Fernandez

Amigos da Sétima Arte 

Vamos falar de justiça?

Porém, não da justiça dos homens e nem da justiça divina, o que temos em questão é a justiça vingativa, aquela que pode mover todo um propósito na vida de uma pessoa. 

A crítica de hoje é sobre A Justiceira (Peppermint) estrelado pela exuberante Jennifer Garner no melhor estilo dos filmes de vigilante.

Riley North (Garner) é uma mãe dedicada de uma linda garotinha e esposa carinhosa em sua pacata vida que está prestes à virar de cabeça para baixo.

Além de ser vítima de uma execução ela vê tudo o que mais ama na vida ser abruptamente retirado dela de forma cruel, após um período de coma, ela como única sobrevivente, procura a justiça como forma de conforto pela perda, porém o sistema corrupto que envolve promotores, advogados, juízes e policiais chegando até a alta cúpula do tráfico de drogas, a impedem de realizar seu desejo só restando uma saída, fazer justiça com as próprias mãos. 

Anos se passam e os envolvidos acabam encontrando seu fatídico destino pois ela se transformou em uma máquina de matar e não irá parar até que todos os envolvidos tenham o que merecem, indo atrás de um por um. Devido aos fatos recentes, os detetives da polícia Moisés Beltran (John Ortiz) e Stanley Carmichael (John Gallager Jr.) entram no encalço de nossa protagonista com o auxílio da investigadora do FBI, Samantha (Annie Ilonzeh), pois o alvo final, Diego Garcia (Juan Pablo Raba), é ninguém menos do que o um dos narcotraficantes mais procurados dos Estados Unidos. 

A métrica para esse tipo de filme já está mais do que batida, o fato de ser uma mulher em busca de vingança nos torna tendenciosos para que ela triunfe, pois as características menos favorecidas como força, agilidade e precisão, são exacerbadas botando qualquer marmanjo no chinelo, lembra a leoa defendendo sua cria e seus propósitos, e o ponto positivo são as cenas de combate com requintes de crueldade que Jennifer executa com maestria relembrando seus tempos quando protagonizou a série Alias - Codinome Perigo

O tarimbado diretor Pierre Motel (que em seu currículo têm produções como Busca Implacável e Carga Explosiva) aposta no feijão com arroz, sem muitas reviravoltas ou final surpreendente. É um bom "mais do mesmo", muito bem narrado e amarrado e finalizado de forma coerente em sua proposta.

Ps: Quando o sistema falha de uma forma irreparável, algo realmente têm que ser feito!


Nota 8,0

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