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Crítica - Bohemian Rhapsody ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha

Por Junior Fernandez

Amigos da Sétima Arte

Vamos falar de Queen?

Simplesmente uma das bandas inglesas mais famosas do mundo que continua influenciando gerações no universo do Pop Rock.

Esta história nunca foi retratada nas telas, porém a mídia sempre levou à público todos os percalços e sucessos que envolveram o nome de seu vocalista e sua turma de desajustados.

Estou falando de Bohemian Rhapsody, que conta a história da gênese e ascensão do Queen e do Gênio da Música, Freddie Mercury.

Nascido Farrokh Bulsara (Rami Malek) em Zanzibar na Tanzânia, filho de pais indianos, o jovem foi criado em Londres, porém já se mostrava rebelde e à frente do seu tempo, e com um talento indiscutível. 

Ao mesmo tempo em que descobre sua vocação ao lado da recém formada banda composta pelo virtuoso guitarrista Brian May (Gwilym Lee), o preciso baterista, Roger Taylor (Ben Hardy) e o talentoso baixista John Deacon (Josef Mazzello) ele também descobre a essência do amor no encontro com Mary Austin (Lucy Boynton).

A narrativa se inicia com os primeiros sucessos da precursora carreira, na sequência a busca por um contrato, onde as descrições de como alguns dos hinos foram criados e a ascensão meteórica envolvendo as grandiosas turnês mundiais se equiparam a vida excêntrica de seu protagonista, a descoberta de sua sexualidade e sua vida desajustada, a sensação de realidade é tão impressionante que faz você se sentir parte da platéia e do espetáculo.

O que dizer da trilha sonora, todos os clássicos estão no filme, a caracterização dos personagens é de tirar o fôlego devido à precisão e a semelhança. Algumas falhas cronológicas (exatamente a passagem pelo Rock in Rio) podem deixar o mais fervoroso fã meio chateado, como também a falta de profundidade em sua desajustada passagem na fase de decadência que envolve parte da carreira solo e seu fatídico destino com a doença terminal, porém a atuação memorável de Rami Malek com todos seus trejeitos nos leva à uma interpretação lúdica do que foi a vida é obra de uma das maiores vozes do Rock de todos os tempos.

A direção do projeto à cargo de Bryan Singer não foi completada, devido alguns problemas de conflito de ideias com parte do elenco, acabou sendo finalizado por Dexter Fletcher. Mesmo com alguns percalços na produção, o próprio protagonista inicialmente seria o polêmico Sacha Baron Cohen (Borat), mas o embate dele com o próprio Brian May causaram esse impedimento. Nada que um final épico não conserte tudo. Uma experiência única de retratação em que a ficção e a realidade estão em uma linha tênue de satisfação e felicidade.

Ps: "Show must go on!" Mercury, Freddie.


Nota 9,5

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