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Crítica - Operação Overlord ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha

Por Junior Fernandez

Amigos da Sétima Arte 

Vamos falar de uma Guerra?

Simplesmente a Segunda Guerra Mundial, tema o qual já foi amplamente explorado pelo cinema, e que tal recriar mais uma vez o fatídico Dia-D, só que desta vez com uma pegada bem sombria e sangrenta possível.

Na crítica de hoje falarei de Operação Overlord (Overlord). Este foi o codinome para a Batalha da Normandia, uma operação aliada que iniciou a invasão bem sucedida da Europa Ocidental ocupada pelos alemães, teve início em 6 de junho de 1944, com os desembarques da Normandia. Um ataque aéreo repleto de aviões precedeu o famoso desembarque, e o foco da nossa história está em uma brigada paraquedista com uma exclusiva missão, destruir uma torre de transmissão que se encontra atrás das linhas inimigas.

Comandados pelo cabo Ford (Wyatt Russel), este grupo deve finalizar sua missão custe o que custar, porém o mais inexperiente, o soldado Boyce (Jovan Adepo), vai nos provar que uma Guerra também se ganha com humanidade, na sua incursão se aliam à sobrevivente Chloé (Mathilde Ollivier), uma jovem destemida que junto com seu irmão pequeno e a triste condição de sua tia adoentada, acabam sendo subjugados pelo comandante nazista Wafner (Johan Philip "Pilou" Asbaek).

Com este roteiro temos um típico filme de guerra, não é mesmo? Isto se o criador desta história e também produtor J.J.Abrams não estivesse envolvido.

A narrativa se transforma inesperadamente em um filme gore, sem perder o drama e toda a ação que as batalhas deste período já retrataram nas telas.

O também roteirista e jovem diretor australiano Julius Avery (já indicado para a refilmagem de Flash Gordon), nos dá a sensação de estar assistindo um filme B com um orçamento de luxo, vide tanto os efeitos visuais quanto práticos, que ficaram excelentes para a trama e nos entregam uma história surreal digna de um game de ação.

Seria basicamente a mistura de Medal of Honor e The Walking Dead em suas devidas proporções restritivas. 

A ausência de alguns bons sustos e o alívio cômico na hora errada não fez do filme uma boa história, porém, chegando muito perto da excelência. 

Ps:"Na falta de ter o que fazer, ache algo para matar!" Erwin Rommel (Raposa do Deserto), Marechal de campo das Forças Armadas da Alemanha Nazista.



Nota 9,0

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