Crítica - Como Treinar o seu Dragão 3 ( Por Junior Fernandez )
Por Junior Fernandez
Amigos da Sétima Arte
Vamos falar de Dragões?
Podemos dizer que esta sim, é uma franquia diferenciada, ao contrário das demais os nossos protagonistas aqui evoluíram com o passar do tempo, foram de crianças inexperientes até a fase adulta cheia das suas mazelas e responsabilidades com uma maestria que é pouco vista em animações.
Em Como Treinar o seu Dragão 3: O Mundo Escondido (How to Train Your Dragon 3: The Hidden World) nos deparamos com a evolução da turma do Soluço (Jay Barruchel/Gustavo Pereira), que agora formam uma Brigada de Libertadores dos Dragões, composta pela sua amada Astrid (America Ferrera/Luisa Palomanes), e os fiéis amigos Melequento (Jonah Hill/Paulo Mathias Jr.), Perna de Peixe (Christopher Mintz-Plasse/Charles Emmanuel) e os gêmeos Cabeçadura (T.J.Miller/Fabrício Vila Verde) e Cabeçaquente (Kristen Wiig/Lina Mendes), e contam ainda com a ajuda do seu mentor Bocão (Craig Ferguson/Claudio Galvan), sua mãe Valka (Cate Blanchett/Martha Cohen) e o guerreiro Eret (Kit Harington/Raphael Rossatto) todos com seus respectivos dragões, se envolvem em arriscadas missões de resgate para salvar os dragões caçados pelos outros vikings.
Acabam chamando a atenção para sua terra natal, Berk, onde Soluço e Banguela reinam buscando a paz entre humanos e animais, porém o famigerado caçador e mercenário Grimmel (F.Murray Abraham/Márcio Simões), que é conhecido por matar todos os Fúrias da Noite que encontrou, se torna uma ameaça iminente.
Seu trunfo é uma fêmea batizada como Fúria da Luz, o encontro dela com Banguela, faz Soluço traçar um plano para salvar seu povo e sua terra natal das garras deste tirano, pois ele possui um soro que controla as feras.
A narrativa e o roteiro são surpreendentes, Dean de Blois se aprimora cada vez mais (assina roteiro, produção e direção), criando a finalização perfeita para esta trilogia que se iniciou em 2000, onde o protagonista era um jovem tentando mostrar o seu valor ao seu pai, Stoico (Gerard Butler/Mauro Ramos), o líder dos vikings (acaba se tornando cada vez mais presente em sua vida em flashbacks de emocionar até o fã mais durão) até seu ápice de tomar seu lugar à frente do seu povo e jamais desistir de seu ideal, a convivência entre vikings e dragões.
Destaque também para a fotografia que está impecável em todas as cenas, sem contar com todas as vozes originais ao longo da trilogia e um primoroso trabalho de dublagem, o propósito de sua mensagem será claramente uma lição para se guardar na memória e no coração.
PS:"As vezes com o amor vêm a perda, e não existe dom maior que o amor!" Stoico, O Viking.
Nota 10
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