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Crítica - Vidro ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha

Por Junior Fernandez

Amigos da Sétima Arte 

Vamos falar de Heróis e Vilões? 

Hoje em dia quem praticamente está movendo a indústria do cinema são os filmes de Heróis com suas histórias baseadas em quadrinhos, que atravessaram gerações. Não se vive só de ficção e blockbusters, sendo assim, o diferencial que temos aqui, nesta trilogia iniciada há 19 anos é bem simples: e se tudo isso fosse real?

Estou falando de Vidro (Glass), a surpreendente sequência que fecha a trilogia, também composta por Corpo Fechado (Unbrekable) de 2000, e Fragmentado (Split) de 2016, e para total entendimento se faz necessário ver os dois primeiros. 

Em Vidro todas as histórias se colidem, os fatos ocorridos no primeiro filme e tudo que nos foi apresentado no segundo, magistralmente, têm todas as conclusões e pontas soltas respondidas. 

Inicia-se exatamente pouco tempo depois do segundo filme, desta vez David Dunn (Bruce Willis), já tem plena consciência de seu poder e, com a ajuda de seu filho Joseph Dunn (Spencer Treat Clark), ele se torna um vigilante no combate ao crime e às injustiças. 

O destino se encarrega de cruzar os caminhos, o nosso justiceiro se depara com Kevin Wendell Crumb (James McAvoy), não necessariamente Kevin, pois o mesmo possui suas 23 personalidades distintas que culminam na Fera, esta que atormentou a vida da jovem Casey Cook (Anya Taylor-Joy) e o embate dos dois é inevitável, eles são capturados pela Dra Ellie Staple (Sarah Paulson) que os leva até o Hospital Psiquiátrico na Filadélfia e que mais se parece com um presídio de segurança máxima. 

Lá, se deparam com Elijah Price (Samuel L.Jackson), o Senhor Vidro, que se tornou caso de estudo durante anos. O objetivo da doutora é provar que todos eles têm TDI (Transtorno Dissociativo de Identidade) e assim esta historia de heróis cairá por terra.

M. Night Shyamalan enfim costura toda sua trama, unindo suas criações em um embate digno de sua impressão como diretor e exímio escritor de contos surreais. O que não falta são os diálogos já característicos de suas produções, com ritmo lento e arrastado e seus enquadramentos peculiares que imprimem toda sua maestria.

Na junção do extraordinário com o comum, as brilhantes atuações dos protagonistas (destaque para McAvoy) nos levam à crer que Shyamalan encerra esta trilogia com força total, e seguindo sua marca registrada de um final mais do que surpreendente. 

Ps: "Não é uma edição especial, e sim um filme de origem!" Prince, Elijah/Sr.Vidro


Nota 9,5

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