Crítica - A Morte Te Dá Parabéns 2 ( Por Junior Fernandez )

Por Junior Fernandez
Amigos da Sétima Arte
Vamos falar de Aniversário?
Muitas pessoas ficam empolgadíssimas quando esta data se anuncia, fazem festas temáticas, comemorações mirabolantes e até o famoso: "Só um bolinho para não passar em branco". Já outras odeiam, o tenebroso dia é reconhecido como "menos um", "um dia qualquer" ou até mesmo: "Se você não me ligasse eu não lembraria". E mesmo existindo as duas vertentes, imagina se você entrasse em um loop temporal e ficasse revivendo o dia do seu aniversário até a sua fatídica morte por um serial killer?
Estou falando de A Morte te dá Parabéns 2 (Happy Death Day 2U), estranho não é? Basicamente a sinopse do primeiro filme. E como diferenciar as duas produções, bem simples, o que no primeiro, o incidente estava mais pra O Feitiço do Tempo, em que o protagonista se via pendente com algo de seu passado, a sua sequência têm um quê de De Volta para o Futuro, onde uma máquina é desenvolvida por um cientista que causa um acidente no espaço-tempo criando múltiplas dimensões.
O jovem cientista Ryan (Phi Vu) realmente acha que está tendo um simples pesadelo ou quem sabe um déjà vu, porém se depara com seu colega de quarto, Carter (Israel Broussard), e Tree (Jessica Rothe), em uma cena peculiar, ela achava que a maldição já devia estar quebrada, porém devido ao experimento laboratorial ter causado um efeito errado, eles com a ajuda dos companheiros de laboratório Samar (Suraj Sharma) e Dre (Sarah Yarkin) terão que fazer de tudo para consertar o estrago.
O destaque é total pra Jessica Rothe, que está cada vez mais familiarizada com a protagonista e nos brinda com todo tipo de cena envolvendo sustos, drama, romance e principalmente risadas (as sequências de suas mortes estão cada vez mais hilárias), Ruby Modine (Lori), Rachel Matthews (Danielle), entre outros, também reprisam seu papéis de forma bem mais trabalhada.
Christopher B. London repete a direção e também o roteiro com alguns furos, mais também assertivo ao fazer o suspense dar lugar a ficção.
A ausência dos horripilantes sustos é suprida por um tom de comédia de humor negro com um toque especial de sarcasmo para tratar do tema de morte que deu super certo nesta continuação bem-vinda.
A produção de James Blum da Blumhouse Productions, só melhora neste universo envolvendo sucessos de franquias de suspense e terror da atualidade, sempre com gratas surpresas.
Mesmo sendo uma daquelas famosas sequências de franquia que ninguém pediu mais fizeram assim mesmo, fica a recompensa de um trabalho bem feito e divertido.
Ps: Se você adora rir de nervoso, este é o seu gênero ideal de filme.
Nota 8,5
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