Crítica - Capitã Marvel ( Por Edmo Jr. )

Por Edmo Jr.
Capitã Marvel (Captain Marvel), o primeiro filme do Universo Cinematográfico Marvel estrelado por uma heroína, chega aos cinemas. Anna Boden e Ryan Fleck (Mississipi Grind), receberam a missão de dirigir o projeto sobre a origem de um dos personagens mais poderosos do universo Marvel.
O filme nos apresenta à Vers/Carol Danvers, interpretada pela vencedora do Oscar, Brie Larson, Vers faz parte do StarForce, e se encontra em meio a uma guerra Kree e Skrulls. Guerra essa que acaba sendo trazida para a terra, enquanto Danvers tenta descobrir mais sobre seu passado.
Larson, que durante o marketing do filme sofreu críticas por parecer "apática", durante o filme tem muito mais a oferecer, Danvers é sarcástica, irônica, e sua apatia pode ser explicada de maneira simples, algo que se descobre, claro, assistindo o filme. Poderiam ter escolhido outra atriz? Sim, claro, com certeza. Mas Larson, como qualquer outra atriz, dá seu toque ao personagem.
Do lado Kree, temos Yon-Rogg, de Jude Law, que serve como um mentor para Danvers, Djimon Hounsou como Korath, Gemma Chan como Minn-Erva, Att-Lass (Algenis Perez Soto) e Bron-Char (Rune Temte), cada um deles com sua função dentro do StarForce. Ronan de Lee Pace também marca presença no filme, uma pequena participação. Já os Skrulls, a raça alienígena metamorfa, são liderados por Talos, de Ben Mendelsohn, Mendelsohn já acostumado com o papel de vilão, não deixa nada a desejar.
Quando encontramos Nick Fury, em 1995, essa versão do personagem é mais leve, descontraído, bem diferente do diretor da S.H.I.E.L.D., que conhecemos hoje, Samuel L. Jackson, mesmo com todo o CGI para rejuvenescê-lo, está lá em sua melhor forma, ao lado do novato, agente Coulson, de Clark Gregg. Annette Bening também marca presença no filme, mesmo com pouco tempo de tela, seu papel é de extrema importância. Lashana Lynch, interpreta Maria Rambeau, amiga de Danvers, personagem que traz consigo referências que os fãs dos quadrinhos identificarão rapidamente.
A ambientação do filme, é excelente, em termos de referências, tanto visuais quanto musicais, grandes bandas dos anos 90 marcam presença, de Nirvana a No Doubt e Elastica, e muito mais, o filme é um passeio pela cultura pop da época. Já a trilha sonora composta para o filme, ficou a cargo de Pinar Toprak, trilha que apesar de interessante, não empolga, mas que é compensada com os clássicos dos anos 90.
O efeitos especiais dispensam comentários, como de costume nas produções do Marvel Studios, seja na apresentação de novos mundos ou nas batalhas espaciais e personagens em CGI, o filme não possui efeitos falhos.
Anna Boden e Ryan Fleck entregam um filme que cumpre a promessa de apresentar a Capitã Marvel ao Universo Cinematográfico Marvel, em um filme morno? talvez, mas se tratando de um filme de origem, e sua jornada para se torna uma heroína, não lhe permite chegar explodindo tudo (deixemos isso para Thanos). Com um roteiro que amarra sua história a todo o MCU, repleto de ação, com ótimas sequências, e humor na medida, o filme ainda responde algumas perguntas.
PS: O filme possui duas cenas pós-créditos!
Nota 8,0
Larson, que durante o marketing do filme sofreu críticas por parecer "apática", durante o filme tem muito mais a oferecer, Danvers é sarcástica, irônica, e sua apatia pode ser explicada de maneira simples, algo que se descobre, claro, assistindo o filme. Poderiam ter escolhido outra atriz? Sim, claro, com certeza. Mas Larson, como qualquer outra atriz, dá seu toque ao personagem.
Do lado Kree, temos Yon-Rogg, de Jude Law, que serve como um mentor para Danvers, Djimon Hounsou como Korath, Gemma Chan como Minn-Erva, Att-Lass (Algenis Perez Soto) e Bron-Char (Rune Temte), cada um deles com sua função dentro do StarForce. Ronan de Lee Pace também marca presença no filme, uma pequena participação. Já os Skrulls, a raça alienígena metamorfa, são liderados por Talos, de Ben Mendelsohn, Mendelsohn já acostumado com o papel de vilão, não deixa nada a desejar.
Quando encontramos Nick Fury, em 1995, essa versão do personagem é mais leve, descontraído, bem diferente do diretor da S.H.I.E.L.D., que conhecemos hoje, Samuel L. Jackson, mesmo com todo o CGI para rejuvenescê-lo, está lá em sua melhor forma, ao lado do novato, agente Coulson, de Clark Gregg. Annette Bening também marca presença no filme, mesmo com pouco tempo de tela, seu papel é de extrema importância. Lashana Lynch, interpreta Maria Rambeau, amiga de Danvers, personagem que traz consigo referências que os fãs dos quadrinhos identificarão rapidamente.
A ambientação do filme, é excelente, em termos de referências, tanto visuais quanto musicais, grandes bandas dos anos 90 marcam presença, de Nirvana a No Doubt e Elastica, e muito mais, o filme é um passeio pela cultura pop da época. Já a trilha sonora composta para o filme, ficou a cargo de Pinar Toprak, trilha que apesar de interessante, não empolga, mas que é compensada com os clássicos dos anos 90.
O efeitos especiais dispensam comentários, como de costume nas produções do Marvel Studios, seja na apresentação de novos mundos ou nas batalhas espaciais e personagens em CGI, o filme não possui efeitos falhos.
Anna Boden e Ryan Fleck entregam um filme que cumpre a promessa de apresentar a Capitã Marvel ao Universo Cinematográfico Marvel, em um filme morno? talvez, mas se tratando de um filme de origem, e sua jornada para se torna uma heroína, não lhe permite chegar explodindo tudo (deixemos isso para Thanos). Com um roteiro que amarra sua história a todo o MCU, repleto de ação, com ótimas sequências, e humor na medida, o filme ainda responde algumas perguntas.
PS: O filme possui duas cenas pós-créditos!
Nota 8,0
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