Shannon Lee, Justin Lin e Jonathan Tropper falam sobre a série "Warrior" e o legado de Bruce Lee
Shannon Lee, Justin Lin e Jonathan Tropper estão prontos para enviar uma mensagem com Warrior, série baseada em um conceito original de Bruce Lee.
Warrior estreou no Cinemax na sexta-feira passada e aborda uma tonelada de assuntos ainda relevantes hoje. A série foi inspirada em um conceito original de Bruce Lee, e é muito bom pelo que vimos até agora. Recentemente, o Heroic Hollywood teve a oportunidade de conversar com a filha de Bruce Lee, Shannon Lee, e os produtores executivos Justin Lin e Jonathan Tropper, e eles nos deram uma visão interna do que a série significa e do quão difícil foi tirá-la do chão.
Nathaniel Brail: O papel foi originalmente destinado a Bruce Lee, então quando você escolheu Andrew Koji, você olhou para ele para encarnar Bruce Lee ou foi apenas para o papel?
Shannon Lee: Bem, nós definitivamente queríamos que ele personificasse o papel mais do que tudo, porque é uma tarefa impossível pedir a alguém para ser Bruce Lee, então não queríamos colocar isso nele. A filosofia do meu pai é que você se atualiza como humano, por isso todos devemos seguir nossos próprios caminhos. Nós não estamos aqui para copiar ninguém, mas certamente estávamos apenas procurando alguém que pudesse se mover, que pudesse atuar ... Andrew tem essa grande emoção, e ele realmente mergulhou nisso, e eu acho que ele fez um ótimo trabalho e parece fenomenal.
Nathaniel Brail: Houve mais alguma coisa que você tirou de Bruce Lee? Como um estilo de luta?
Shannon Lee: Sim, com certeza. Então a ação é realmente pensativa na forma como isso é feito, e nós definitivamente queríamos fazer pequenas homenagens ao meu pai durante o show de muitas maneiras diferentes, então se você é um fã de Bruce Lee, conforme a série avança vai ver todos os pequenos easter eggs que são plantados lá, incluindo o estilo de luta. Mesmo no piloto, ele faz as mãos do jeito que meu pai fazia, e certamente a jornada do personagem principal no longo arco do show é para ele evoluir como um verdadeiro guerreiro e aprender como amadurecer dessa forma, porque isso não é como ele começa. Mesmo que ele possa lutar e chutar bundas, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente, ele ainda não chegou lá. Mas, em termos do mundo, quero dizer, certamente existem personagens que são mais bem versados em kung fu e são artistas marciais. Mas nem todo mundo é um artista marcial. Há pessoas que têm machados e facas e há os homens irlandeses que estão praticando boxe nesse estilo antigo. Então, nós queríamos que cada personagem tivesse sua assinatura e nem todo mundo apenas fazendo kung fu, porque esse é o mundo em que estamos.
Nathaniel Brail: Você fez filmes de grande orçamento como a maioria dos filmes Velozes e Furiosos e Star Trek Sem Fronteiras. Quão diferente é trazer o trabalho de Bruce Lee à vida e você sentiu alguma pressão para honrar seu legado?
Justin Lin: Oh, houve muita pressão, mas de um jeito bom. É por isso que eu estava dizendo que queria ter certeza de que ... eu não queria ... havia momentos nisso, e o desenvolvimento disso demorou um pouco e houve momentos em que eu estava pronto para encerrar. Mais uma vez, eu não tive que fazer isso e até que encontramos o parceiro certo, eu não queria continuar, e assim parte desse processo que eu aprecio e valorizo são as discussões que você conhece, é como nós fomos capazes de construir. Quando Jonathan veio para ter a conversa certa sobre como nós iríamos construí-lo quando lançamos ... esse foi outro ponto em que eu fiquei 'se nós não criarmos o processo certo e ninguém entrar e pegar isso, não vamos fazer isto'. É um luxo. Eu não achava que esse projeto precisasse existir a menos que tivéssemos o parceiro certo.
Nathaniel Brail: Você sempre planejou que a série fosse tão sangrenta quanto é?
Jonathan Tropper: Você acha que é sangrento?
Nathaniel Brail: Eu acho que é sangrento.
Jonathan Tropper: Eu quero dizer que minha última série também foi assim. Acho que parte de abraçar o estilo pulp, é encontrar esse equilíbrio e celebrar um pouco mais desse material que dramas mais convencionais encobriram. E, ao mesmo tempo, queremos que as artes marciais sejam consequentes. As artes marciais se tornaram um pouco estéreis na televisão ultimamente, onde as pessoas dão muitos chutes e socos e ninguém parece estar realmente se machucando. Então nós queremos ver isso. Pernas quebram, braços quebram, juntas quebram, narizes quebram. Temos certeza de que tudo o que estava sendo representado em nossas lutas.
O que você acha dos comentários de Shannon Lee, Justin Lin e Jonathan Tropper? Você pretende assistir a série? Você é um fã de Bruce Lee? Deixe-nos saber nos comentários!
Warrior vai ao ar às sextas-feiras às 22h no Cinemax nos EUA.
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