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Crítica - Godzilla 2: Rei dos Monstros ( Por Edmo Jr. )

homem Aranha
Por Edmo Jr.

O mais novo capítulo do Monstervese da Legendary Entertainment chega aos cinemas, dirigido por Michael Dougherty (Krampus), Godzilla 2: Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters), promete (e cumpre) elevar até as alturas o nível de destruição dos filmes de kaijus (monstros gigantes).

No filme, a Agência Monarca (Monarch), segue monitorando essas criaturas gigantescas, ou como chamam MUTOs (sigla que na tradução livre seria; Organismo Terrestre Massivo Não-Identificado), que seguem despertando e lutando por supremacia em nosso planeta. Claro que Godzilla entra em cena para impedir que o "equilíbrio" saia de controle, a partir daí, temos os maiores embates de Titãs dos cinemas.

Em meio a toda destruição deixada pelas criaturas, Mark, de Kyle Chandler, Emma, interpretada por Vera Farmiga e Madison de Millie Bobby Brown, são colocados no meio de todo o evento, Charles Dance também está no elenco, como Jonah Alan, e retornando como o Dr. Ishiro Serizawa, Ken Watanabe, excelente como sempre, e Sally Hawkins como a Dra. Vivienne Graham, ambos membros da Monarca desde antes dos eventos de Godzilla (2014). Chandler e Watanabe se destacam, personagens com propósitos diferentes mas que acabam juntos em uma missão maior. Madison de Bobby Brown, e Jonah de Dance, apesar de seus papéis na história, aparentam não se arriscar fora de suas zonas de conforto. Já Vera Farmiga, apesar de cumprir bem seu papel, merecia um pouco mais de desenvolvimento, para talvez dar mais "peso" as ações de seu personagem.

A história se aprofunda na busca pela origem das criaturas revelando algumas "teorias e fatos" muito interessantes por sinal (ponto para o roteiro), em Rei dos Monstros, vemos a verdadeira extensão da Monarca, a agência não é tão pequena quanto você imagina. O filme segue mostrando o rastro de destruição deixado por todas as partes do mundo, um verdadeiro jogo de gato e rato monstruoso.

Sobre as criaturas, todas possuem um visual fantástico, seja Mothra, Rodan ou o Rei Ghidorah, em meio a toda ação e destruição, os Titãs honram o legado criado há mais de 50 anos pela Toho Co. Ltd. Tecnicamente, o filme não possui erros, som, efeitos visuais, fotografia, é tudo "enorme", fantástico. Godzilla é um gigante em todos os sentidos. As cenas de confronto entre as criaturas, são insanas, com um nível de detalhes absurdo! 

O roteiro escrito por Dougherty, Max Borenstein e Zach Shields, equilibra a ação desenfreada do confronto entre as criaturas e um pouco de drama, com uma história muito bem escrita e desenvolvida ao longo de mais de 2 horas de execução do filme. A trilha sonora ficou a cargo de Bear McCreary, que trabalhou a trilha sonora de Akira Ifukube, compositor das trilhas sonoras dos filmes originais de Godzilla nos anos 50, um trabalho competente.

A direção de Dougherty é impecável, equilibrando ação, tensão e drama em um filme que expande o universo criado em 2014 com Godzilla, e seguido por Kong: A Ilha da Caveira de 2017. No fim, o filme cumpre sua promessa, mostra tudo o que os fãs esperavam (e mais um pouco), e mantém seu ritmo até o final, preparando terreno para o que talvez seja o maior embate do Monsterverse quando Godzilla vs. Kong estrear em 2020.

PS: O filme possui cenas durante os créditos, espere até o fim deles.



Nota 9,0

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