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Crítica - John Wick 3: Parabellum ( Por Edmo Jr. )

homem Aranha

Por Edmo Jr.


John Wick 3: Parabellum (John Wick: Chapter 3 – Parabellum) finalmente chega aos cinemas, o diretor Chad Stahelski retorna para o terceiro filme da franquia estrelada por Keanu Reeves.

John Wick 3 começa do ponto onde deixamos o personagem de Keanu Reeves ao fim de John Wick 2: Um Novo Dia Para Matar, Wick tinha acabado de ter sido "desligado" do Continental com um prêmio por sua cabeça de US $ 14 milhões, e 1 hora de vantagem para fugir.

O filme já começa com um ritmo acelerado, afinal, Wick está em fuga, enquanto você acompanha o assassino em sua fuga desesperada e deixando o seu típico rastro de sangue por onde passa, o baba-yaga não desperdiça a chance de eliminar uma nova ameaça, outras tramas correm em paralelo ao arco do personagem principal, nada que prejudique o desenvolvimento da história central, pelo contrario, só acrescenta. Este terceiro filme nos dá a chance de conhecer mais sobre o passado de Wick, o filme mergulha nas origens do personagem, até então, desconhecidas do público.

O Parabellum do título, vem do latim e significa "prepare-se para a guerra", e Reeves como sempre, não decepciona, sua entrega para o personagem, desde o treinamento com armas de fogo e técnicas de luta corpo a corpo, são de se admirar, e muito, pouco atores fazem esse tipo de trabalho hoje em dia, Reeves sem dúvidas é o principal responsável pelo sucesso da franquia.

Retornando para a seqüência também temos Ian McShane como Wiston, o gerente do Hotel Continental, e amigo de Wick, Laurence Fishburne como o Rei da Bowery, ambos possuem seus arcos mais desenvolvidos no filme, as tais tramas paralelas. Juntando-se a eles, as novatas na franquia, Anjelica Huston, Halle Berry e Mark Dacascos.

Entre os novatos, Huston e Berry, merecem destaque, cada uma delas possui um papel importante na historia de Wick, já Mark Dacascos, como revelado nos trailers, é um dos muitos que quer o prêmio pela cabeça de Wick.

As cenas de ação dispensam comentários, seja o protagonista cavalgando pelas ruas de Nova York ou pilotando motos, o diretor, Chad Stahelski, que também é dublê, sabe como dirigir as sequências de ação, cada vez mais longas e espetaculares, Stahelski consegue tirar o melhor proveito de seu elenco, e claro, seus dublês. A trilha sonora de Tyler Bates, que trabalhou nos filmes anteriores da franquia, segue marcante e intensa como sempre, fantásticas!

Assim como Stahelski, que dirigiu todos os filmes da franquia (co-dirigindo o primeiro filme com David Leitch), o roteirista, Derek Kolstad também retorna para assinar o roteiro da sequência, bem escrito, por sinal.

Chegando ao seu terceiro filme, a franquia está mais do que estabelecida como a melhor franquia de ação da ultima década (minha opinião, claro), com cenas de ação bem coreografadas, e um roteiro bem escrito com algumas reviravoltas, John Wick tem fôlego para mais!


Nota 9,5

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