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Crítica - Pokémon: Detetive Pikachu ( Por Edmo Jr. )

homem Aranha

Por Edmo Jr.

Pokémon: Detetive Pikachu ( Detective Pikachu ) chega aos cinemas esta semana, o filme dirigido por Rob Letterman ( Monstros vs. Alienígenas ) e estrelado por Justice Smith, Kathryn Newton e claro, Ryan Reynolds como Pikachu, promete agradar aos fãs e aos que pouco conhecem a franquia ( como eu ).

Então vamos lá, em um mundo onde os Pokémon vivem em harmonia com os humanos, mas precisamente em Ryme City, Tim Goodman ( Justice Smith ),  um ex-treinador Pokémon, busca por pistas sobre o desaparecimento de seu pai, Harry Goodman, onde contará com a ajuda do detetive Yoshida, interpretado por Ken Watanabe, um amigo de seu pai, a repórter Lucy Stevens ( Kathryn Newton ) e seu Pokémon, Psyduck, e claro, o ex-parceiro de seu pai, o detetive Pikachu ( Reynolds ).

O filme passeia pela origem dos Pokémon e o convívio com a humanidade desde o início da história da civilização, muito bacana, apesar de uma parte curta do filme, situa o telespectador nesse mundo repleto de criaturas, a trama se assemelha a um clássico filme de detetive, destaque para o chapéu estilo "Sherlock Holmes" de Pikachu.

A ambientação do filme, parece familiar, não indo mundo longe, os recentes Blade Runner 2049 e Ghost in the Shell, tem muito em comum com Ryme City, o visual "neo-nipônico", algo futurista visto nos filmes citados, com muitas cores, e no caso de Pokémon, repleto de vida.

Tim e Pikachu, ditam o ritmo do filme, os diálogos entre os personagens é cheio de deboche e ironia, claro, como visto nos trailers, Tim é o único que consegue entender o que Pikachu diz, além de "Pika Pika", dando espaço para o humor, e para reflexões de Tim em relação ao seu pai, que passou a maior parte de sua vida distante. Já o detetive Yoshida, merecia mais desenvolvimento e tempo de tela, Watanabe é um excelente ator, já Lucy de Newton, é meio que uma Lois Lane, mas sem brilho, faltou um pouco de carisma por parte da atriz para tornar o personagem interessante e atraente.

Falar sobre os efeitos visuais, não é necessário, como mostrado na divulgação do filme, os Pokémon possuem um visual fiel às suas origens, e a interação com o resto do cenário e os personagens humanos, é impecável. Destaque claro, a captura de movimentos para Pikachu feita por Ryan Reynolds, que empresta suas expressões faciais para o personagem. Diga-se de passagem, a fotografia do filme é muito bacana.

Em meio ao mistério em torno do desaparecimento de Harry, o filme passeia por referências à franquia, e revela dezenas, milhares de Pokémon, além de reviravoltas e algumas surpresas. 

Dito isto, Rob Letterman entrega um filme que deve agradar as pessoas de todas as idades, fãs e não fãs da franquia, com um roteiro simples, que as vezes lembra as histórias de mistério de Scooby-Doo, a produção feita em parceria entre a Legendary, The Pokemon Company, Toho e Warner Bros. resulta no que talvez seja um promissor início de franquia.

PS: O filme é um grande presente para os fãs, mesmo conhecendo pouco da franquia, consegui perceber algumas referências ao anime, imagine quem é fã de verdade?


Nota 8,0

Um comentário:

  1. Cara, eu tou muito ansioso por este filme. Quanto aos personagens secundários, não me incomoda saber se são pouco desenvolvidos neste primeiro filme. Quem sabe no próximo conheçamos mais deles. Mas o principal são os Pokémon e a efetividade deles na história. Que bom que o filme tem surpresas, portanto não será tão simples como tenho visto em muitas críticas.
    Quando assistir, volto aqui para comentar.
    Abs!

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