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Crítica - Toy Story 4 ( Por Junior Fernandez )

homem Aranha

Por Junior Fernandez 

Amigos da Sétima Arte!

Vamos falar de Brinquedos?

Esse universo mágico que de qualquer forma mexe com o imaginário de todos, são eles os companheiros inseparáveis da infância de muitos de nós, ainda mais quando são os brinquedos que nos acompanham há quase 25 anos. 

Estou falando de Toy Story 4 a continuação da saga, e quem achava que estaria tudo terminado quando Andy passou o legado para a menina Bonnie e que a aventura chegou ao fim, achou errado.

Desta vez a aventura tomou proporções inimagináveis. A turma que já é nossa conhecida composta por Woody (Tom Hanks), Buzz (Tim Allen), Jessie (Joan Cussack) e companhia, além da aquisição dos brinquedos da Bonnie, a mesma que também está crescendo e vivendo novas fases da vida, acabam se deparando com a inusitada chegada de um novo companheiro, o Garfinho (Tony Hale), sua primeira aparição para a turma lembra muito o início da jornada, em que a nova aquisição insiste em achar que não é um brinquedo, só que o caminho à seguir destoa de ser chamado de um mais do mesmo.

Somos apresentados a enigmática boneca Gabby Gabby (Christina Hendricks) que leva a aventura a proporções inimagináveis. Temos também o alívio cômico dos novatos Duke Caboom (Keanu Reeves), Patinho (Keagan-Michael Key) e Coelhinho (Jordan Peele), e a ação fica a cargo de uma velha conhecida, a Pastora Betty (Annie Potts) e sua turminha particular.

Mesmo a história sendo densa e seu protagonista tendo que viver o dilema de não ser o brinquedo preferido, a leveza com que é tratada este assunto é a parte mais surpreendente. Vai além de tudo o que nos foi apresentado nos filmes anteriores, todo o drama é dosado com situações divertidas e seu propósito final é concluído com maestria, principalmente com os desenvolvimentos dos arcos dos personagens secundários, o que nos leva a crer que a franquia que poderia ter sido findada ganha novos ares.

O que se deve também ressaltar é o trabalho da dublagem brasileira com suas adaptações de linguagem feitas pelos excelentes profissionais como Marco Ribeiro, Guilherme Briggs, Duda Espinoza, Mauro Horta, Mabel César e Erika Menezes, entre outros, a lista é grande, fora as canções de Zé da Viola (Randy Newman no original), que nostalgicamente entraram em nossos corações há tanto tempo e continuarão a povoar o imaginário de novas gerações.

A direção é do estreante Josh Cooley, pois o mesmo sempre esteve envolvido em roteiros e curtas, foi precisa e assertiva, ele contou com seus antigos parceiros, os também roteiristas John Lasseter e Andrew Stanton, dois dos criadores de Toy Story. 

Um misto de emoções é uma certeza pra esta obra prima da animação que só evoluiu graficamente, sem falar nos efeitos que consolidaram e se tornaram mágicos para a história do cinema.

Ps: A certeza que temos é: "Amigo estou aqui no infinito e além!"


Nota 10

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