Crítica - A Grande Mentira ( Por Junior Fernandez )
Por Junior Fernandez
Amigos da Sétima Arte
Vamos falar de Mentira?
Dizem que ela têm perna curta e que pode aumentar o nariz de quem a proferir, que além de ser mais rápida do que a verdade ainda é doce porém sempre será descoberta.
Estou falando de A Grande Mentira (The Good Liar) , que entre uma Boa e um Grande Mentira temos uma enorme diferença, nem sempre os títulos comerciais aqui no Brasil condizem com a temática do filme, este mesmo poderia modificar tudo, no entanto essa não é um preocupação para o desenrolar da história.
Somos apresentados a Roy Coutnay (Ian McKellen) um vigarista de marca maior que aplica trambiques milionários, através de um desses encontros as escuras nesses sites de relacionamentos, ele encontra a vítima perfeita, a recém viúva e rica Betty McLeish (Helen Mirren) que aparentemente seria uma presa perfeita.
Os atores protagonista são um show à parte, tanto McKellen quanto Mirren te envolvem com suas atuações e o desenvolvimento da trama e dos personagens, são dignos de premiação.
Uma excelente fotografia também é um ponto alto, as cenas na Alemanha são o destaque principal.
A direção fica a cargo de Bill Condon que entre muitos acertos (DreamGirls e O Rei do Show) e alguns percalços (A Saga Crepúsculo: Amanhecer), nos leva à descobrir que a mentira pode ser forte e existem outros sentimentos que a desencadeiam como a própria vingança, um magnífico trabalho de direção, desta vez coesa e segura.
Com base nessa premissa veremos na tela uma boa trama, e por mais previsível e óbvia que seja, não deixa de ser surpreendente, onde as atuações magistrais de seus protagonistas nos prende a atenção até o último minuto.
Ps: Muito cuidado com encontros de Internet, principalmente se a "Afeição" for a definição.
Nota: 9,0
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