Crítica - O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio ( Por Edmo Jr. )
Por Edmo Jr.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio ( Terminator: Dark Fate ), chega aos cinemas, com produção de James Cameron e direção de Tim Miller, o novo capítulo promete levar a franquia em uma nova direção.
Na história, mais de 20 anos depois dos acontecimentos de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final ( Terminator 2: Judgement Day ), uma humana "aprimorada", Grace, interpretada por Mackenzie Davis, é enviada do futuro para proteger Dani Ramos, de Natalia Reyes, pois um novo exterminador, um modelo Rev-9, interpretado por Gabriel Luna, está a sua procura. No meio deste jogo de gato e rato, surge Sarah Connor, de Linda Hamilton, para ajudá-las, e claro, um velho T-800, Arnold Schwarzenegger.
Sobre o elenco, Hamilton dispensa comentários, uma legítima heroína de filmes de ação dos 80/90, sem frescura ( foda! ), Schwarzenegger entrega uma versão do exterminador que ainda não tinha sido visto nas telas ( o que pode não agradar alguns fãs ou deixá-los confusos ), é o Arnold nas telas como um T-800, não há do que reclamar. Já os novatos na franquia, Davis está muito bem, sua história de fundo ajuda a compor o novo arco da franquia, as cenas de ação envolvendo seu personagem são as melhores! Natalia Reyes, a jovem Dani, por conta do roteiro que a faz ser a nova Sarah Connor, começa meio perdida, mas antes do final do filme, se acha, claro. Já o novo exterminador, o Rev-9 de Gabriel Luna, imagine um T-1000, pior e melhor ( sim, é confuso ), praticamente a máquina de matar perfeita.
Os efeitos especiais dispensam comentários, se tratando desta franquia, e com Cameron envolvido, então é que o bicho pega. E a experiência de Tim Miller na direção de filmes de ação como Deadpool, nos entrega cenas de ação de tirar o fôlego e vertiginosas ( assista o filme ), mais elaboradas e diria até inimagináveis, até agora.
As referências a franquia estão lá, claro, o filme é uma sequência direta de O Exterminador do Futuro 2, então, esqueça o que veio depois, todos os outros filmes, a ideia aqui é levar a franquia para outra direção, uma mistura do que foi feito com a franquia Halloween no ano passado, e Star Wars com sua nova trilogia, quem assistir, entenderá.
A trilha sonora ficou a cargo de Junkie XL, que aproveitou muito bem o tema original da franquia. O roteiro, uma ideia de Cameron, foi escrito por David S. Goyer, Justin Rhodes e Billy Ray, deixa algumas perguntas sem respostas, sim, o filme é o primeiro de uma nova trilogia, o que pode parecer um pecado com tudo que foi feito na franquia até agora, é na verdade uma maneira rápida de mudar o rumo das coisas, o que na verdade, é o mesmo jogo com jogadores diferentes.
No final das contas, Destino Sombrio, é um dos melhores filmes ( no geral ) dentro deste universo criado por Cameron e Gale Anne Hurd, que tem como missão trazer novos ares para a franquia repetindo a fórmula que fez dela o que é hoje.
PS: Não fique plantado na sala de cinema, o filme não tem cena pós-créditos.
Nota 8,5
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