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Crítica - Star Wars: A Ascensão Skywalker ( Por Edmo Jr. )

homem Aranha

Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: The Rise Of Skywalker) chega aos cinemas com uma missão difícil, concluir a maior saga do cinema iniciada a mais de 40 anos, JJ Abrams retorna para a franquia após dirigir O Despertar da Força para concluir a Saga Skywalker.

No filme, alguns anos após os acontecimentos de Os Últimos Jedi, a Resistência busca se restabelecer enquanto Rey, de Daisy Ridley, segue com seu treinamento Jedi, acompanhada pela general Leia Organa, de Carrie Fisher, ao mesmo tempo em que Kylo Ren, interpretado por Adam Driver, agora, Líder Supremo da Primeira Ordem, segue com seus planos de destruir a Resistência, enquanto uma nova ameaça surge nos confins da galáxia.

Os destaques no elenco, Daisy traz uma Rey mais madura, sensata, seu arco no filme é um dos mais bem trabalhados, assim como o de Adam Driver, que apesar de passar uma primeira impressão ruim em sua estreia na franquia, tem um desempenho espetacular. Finn de John Boyega, com mais tempo de tela, agora ao lado de Poe Dameron de Oscar Isaac, também amadureceu, Dameron tem um pouco de seu passado revelado, o que é interessante, a química entre o trio principal, Rey, Finn e Poe, é ótima, lembrando os bons tempos da trilogia clássica. A participação de Carrie Fisher, por menor que tenha sido, é especial, bonita, Leia tem um final digno. Outra participação aguardada pelos fãs é o retorno de Lando Calrissian, de Billy Dee Williams, apesar de pequena a participação, é de grande importância para a história. Até mesmo Chewbacca, interpretado por Joonas Suotamo, merece destaque, Chewie tem cenas de emocionar os fãs.

E por fim, sem frescuras, após os trailers, o ator e o diretor terem confirmado, o retorno do Imperador Palpatine de Ian McDiarmid, o personagem está lá fazendo o que sabe fazer de melhor, os fãs vão saber do que estou falando.

Os efeitos especiais dispensam comentários, assim como a trilha sonora de John Williams, veterano da franquia desde Uma Nova Esperança, entrega sua música mais sombria desde O Império Contra-Ataca.

O roteiro escrito por Abrams e Chris Terrio, que pode parecer apressado, apresenta um filme com uma edição rápida, que as vezes não dá espaço para muitas explicações, assume missões difíceis aqui, mas não impossíveis, consertar alguns problemas de Os Últimos Jedi, dar um fim digno ao personagem de Carrie Fisher, e encerrar a Saga Skywalker em grande estilo. E sim, consegue com louvor ( para mim ), visto o material que tinham em mãos, as mudanças que tiveram que ser feitas após a morte de Carrie Fisher, como fã apaixonado pela franquia desde criança, essa pode não ser a trilogia que eu esperava, visto o que foi mostrado nos quadrinhos, mas essa Nova Trilogia ( ou Trilogia Sequência, como é chamada ) levou a saga para um caminho diferente, e tem seu valor.

Entre homenagens, reviravoltas, referências a todo o Universo Star Wars e cenários já conhecidos pelos fãs, A Ascensão Skywalker responde as perguntas deixadas em aberto desde O Despertar da Força. Então, se você é fã da Trilogia Clássica e curtiu o novo caminho traçado nesta trilogia, aproveite este último passeio ao lado de seus personagens amados à décadas!



Nota 9,5


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