Com muitas das adaptações de Drácula de Bram Stoker que vimos ao longo das décadas, a figura é retratada regularmente como motivada por intenções românticas, embora a diretora Karyn Kusama tenha compartilhado recentemente que sua abordagem ao conceito provavelmente se desviará de outras adaptações que nós vimos na esperança de proporcionar uma experiência que reflita com mais precisão o material de origem. Dado o sucesso obtido por O Homem Invisível no início deste ano, graças em grande parte às maneiras pelas quais ele se desviou de seus antecessores, os comentários de Kusama tornam bastante claro que sua visão do projeto oferecerá uma nova visão do material de origem.

"É uma adaptação bastante fiel do romance de Bram Stoker", revelou Kusama ao The Kingcast. "Acho que algo que foi esquecido nas adaptações de Drácula no passado é a ideia de múltiplas vozes. De fato, o livro está cheio de diferentes pontos de vista. E o único ponto de vista ao qual não temos acesso, e todas as adaptações que dão acesso, é o próprio Drácula. Então, eu diria apenas que, de alguma forma, essa será uma adaptação chamada 'Drácula', mas talvez não seja o mesmo tipo de herói romântico que vimos no passado ... nas interpretações passadas de Drácula."

Enquanto o romance de Stoker ajudou a inspirar Nosferatu, de 1922, foi Drácula, de 1931, que ajudou a solidificar o conceito do personagem. Com o próprio personagem sendo de domínio público, ele ganhou várias adaptações ao longo do século passado, com um de seus filmes mais icônicos sendo Drácula de Bram Stoker, de 1992, que mais uma vez se inclinou para a natureza mais romântica do personagem.

Uma das últimas grandes adaptações do personagem ocorreu em 2014 com Drácula: A História Nunca Contada, com Luke Evans estrelando como o personagem principal. O filme foi amplamente considerado uma decepção, tanto financeira quanto criticamente, com relatos surgindo na época de que o projeto deveria lançar uma série de reinicializações dos clássicos Universal Monsters. Não foi até A Múmia estrear nos cinemas em 2017, com o estúdio anunciando oficialmente seu novo "Dark Universe" (universo compartilhado), mas com esse filme também aquém das expectativas críticas ou financeiras, ele efetivamente matou a franquia antes que pudesse continuar.

Graças ao sucesso de O Homem Invisível, também surgiram relatos de que uma nova versão de A Noiva de Frankenstein e O Lobisomem também estão em desenvolvimento.