Reinventar a ação e a ficção científica em uma escala que continua sendo roubada e refeita, foi uma verdadeira virada de jogo em Matrix. Após seu lançamento em 1999, ele foi seguido por duas sequências, Matrix Reloaded e Matrix Revolutions, em 2003, as sequências não foram recebidas com o mesmo nível de entusiasmo ou elogios da crítica que o original. Segundo o diretor de fotografia Bill Pope, houve problemas no set que podem ter contribuído para um produto que não foi tão bem recebido.

"Eu tenho um relacionamento complicado com os dois últimos. Tudo o que foi bom na primeira experiência não foi bom nas duas últimas", afirmou Pope no podcast Team Deakins (via Indiewire). "Nós não estávamos mais livres. As pessoas olhavam para você. Havia muita pressão. No meu coração, eu simplesmente não gostava. Eu achava que deveríamos ir em outra direção. Havia muito atrito, havia muitos problemas pessoais que apareceram na tela para ser sincero com você. Não foi o meu momento mais elevado, nem o de qualquer outra pessoa. Os Wachowskis leram este maldito livro de Stanley Kubrick que dizia: 'Os atores não fazem performances naturais até que você os desgaste'. Então vamos fazer 90 takes! Quero desenterrar Stanley Kubrick e matá-lo."

Ele continuou: "Há algo em fazer uma sessão de filmagens por longos 276 dias, que é entorpecente para a mente e a alma, e entorpece o filme".

Apesar de seus sentimentos sobre o segundo e o terceiro filme da série, Pope ainda sente bons sentimentos por seu trabalho com os Wachowski, acrescentando: "A imaginação deles exigia que eu fosse mais inteligente do que eu era. Adorei essa combinação, adorei trabalhar com eles."

Pope não vai voltar como o diretor de fotografia de Matrix 4 com John Toll ( Homem de Ferro 3 ) assumindo a função.