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Crítica - Os Novos Mutantes (Por Junior Fernandes)

homem Aranha

Amigos da Sétima Arte 

Vamos falar de adolescência? 

Período conturbado na vida da grande maioria, poucas pessoas conseguem passar por essa fase sem problemas ou alguma história traumática. Agora imaginem se você é um adolescente e além dos percalços dessa época, estivesse desenvolvendo poderes além das mutações hormonais?

Essa é a base para a trama que já é uma das mais controversas na história do cinema e finalmente conseguimos ser apresentados oficialmente a ela, estou falando de Os Novos Mutantes (The New Mutans), adaptação dos quadrinhos da Marvel lançado pela FOX.

Desde do lançamento do primeiro trailer em outubro de 2017 estamos apreensivos por essa história que sofreu todo tipo de diversidade, primeiramente o processo da compra da FOX pela Disney, problemas de refilmagens, mudança no roteiro pelos executivos e até mesmo a ameaça de ser descartado, e não satisfeito, ainda sofreu com o efeito causado pela pandemia mundial de coronavírus. Após toda essa problemática o filme conseguiu ser lançado nos cinemas que estão abertos ao redor do mundo seguindo os protocolos de segurança. 

Vamos a história, somos apresentados a Danielle Moonstar/Miragem (Blu Hunt), a jovem que é atormentada por visões que culminam na morte de seu pai num evento conturbado, e posteriormente ela se encontra em uma instalação hospitalar que seria parte do complexo do Instituto Xavier para Jovens Superdotados, a famosa Mansão X, dos X-Men

A direção da Dra. Cecilia Reyes (Alice Braga), que além de dar tratamento a Dani também cuida de outros jovens incluindo Illyana Rasputin/Magia (Anya Taylor-Joy), Roberto da Costa/Mancha Solar (Henry Zaga), Rahne Sinclair/Lupina (Maisie Williams) e Sam Guthrie/Míssil (Charlie Heaton). 

A adaptação é bem fiel às história da década de 80 da fase de Chris Claremont e Bill Sienkwiecz. Claro que temos alguns deslizes, tipo a falta de um sotaque e a origem do suposto vilão, só que isso não desfoca a trama principal que os jovens devem encarar.

A direção de Josh Boone que tinha a pretensão de misturar os gêneros de terror aos filmes de super-heróis deixou a desejar, poderia ter sido mais sombria justificando o indicativo de idade, os jumpscares mal aproveitados e o excesso de poder dos jovens para justificar tudo é um ponto negativo na narrativa, porém o plot twist é bem explorado levando em conta como foi finalizada a trama. O excesso de referências a vários clássicos e as histórias dos quadrinhos são um ponto chave, e que poderia ser melhor explorado. Ressalto os efeitos especiais que foram bem pontuados ao mostrar poderes e surpresas.

É uma pena que o futuro dessa história se torne uma grande incógnita como foi todo o percalço seguido até a sua apresentação. 

Ps: Saiba alimentar corretamente a criatura que habita em seu âmago.


Nota 8,0

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