Crítica - Bill & Ted: Encare a Música (Por Edmo Jr.)
Bill & Ted: Encare a Música (Bill & Ted Face The Music) chegou aos cinemas (pelo menos nos que estão abertos), o terceiro filme da franquia iniciada 1989 com Bill & Ted: Uma Aventura Fantástica (Bill & Ted's Excellent Adventure), é estrelado por Keanu Reeves e Alex Winter, claro não poderia ser diferente.
Na história, Bill S. Preston (Winter) e Ted Logan (Reeves) seguem com suas vidas após os acontecimentos do último filme (que parecem ter sido ignorados em parte, pelo roteiro), Bill & Ted: Dois Loucos no Tempo (Bill & Ted: Bogus Jorney de 1991). Agora, a dupla atingiu a meia idade, e são pais de família que levam suas vidas "pacatas" enquanto vivem das glórias do passado. No entanto, mais uma vez são visitados por alguém do futuro que os alerta sobre a iminência da dupla salvar o mundo (de novo?) com a criação de uma música que irá unir a todos (hein?).
Vamos ao elenco? Então, Reeves e Winter eternizaram esses personagens, e com este filme lançado tanto tempo depois, só mostra que a dupla mantém a química apresentada lá atrás, no primeiro filme. A dupla está impagável, gírias, trejeitos, sensacional. Com o restante do elenco, Samara Weaving e Brigette Lundy-Paine, interpretam Thea e Billie, filhas da dupla, destaque para as duas que encarnam as versões femininas de seus pais com louvor. Já suas princesas Elizabeth e Joanna (lembra dos outros filmes?), são interpretadas por Erinn Hayes e Jayma Mays, respectivamente. vale comentar o retorno de Hal Landon Jr. como Capitão Jonathan Logan e William Sadler como a Morte, participações impagáveis. Digna de nota, a homenagem ao falecido George Carlin, o mentor da dupla quando se trata de viagem no tempo, Rufus.
Com o humor característico da franquia, ambientado na San Dimas (Califórnia) de hoje, o filme é, como os anteriores, literalmente uma "viagem" pela viagem no tempo (sacou?), agora contando com efeitos especiais atualizados (31 anos desde o filme original), o que só adiciona valor a produção, que não peca e segue à risca tudo o que fez da franquia um sucesso.
Mesmo com um tropeço na "história" para abrir precedentes para a sequência, o roteiro escrito mais uma vez pelos criadores da franquia, Chris Matheson e Ed Solomon é um presente inesperado para os fãs. Com direção de Dean Parisot (A Loucuras de Dick e Jane, Red 2), o filme é uma aventura divertida, assim como os anteriores, contando com a presença de figuras históricas e algumas participações especiais inesperadas.
Por fim, o filme entrega o que promete, uma aventura tardia para a dupla titular que os fãs a tanto esperavam, e apresenta para a nova geração de Cinéfilos mais uma clássica franquia trazida de volta ás telas.
PS: Sejam excelentes uns com os outros, e deixem a festa rolar!
Nota 8,0
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