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Frank Miller fala sobre Zack Snyder e as referências ao seu trabalho no DCEU

homem Aranha

O diretor de O Homem de Aço, Zack Snyder, é claramente um grande fã do trabalho de Frank Miller, e a influência de O Retorno do Cavaleiro das Trevas em Batman v Superman é evidente. O cineasta pegou quadros específicos diretamente das páginas dos quadrinhos e os levou para a tela grande, enquanto até a armadura do Batman foi fortemente influenciada pelo que Miller uma vez colocou na página. 

Surpreendentemente, nunca ouvimos muito do próprio Miller sobre essas referências, e ele não parece ter tido nenhum tipo de papel ativo no filme de Snyder (como um artista conceitual, por exemplo). Durante uma entrevista recente no The Beard and The Bald Movie Podcast (via Screen Rant), o prolífico escritor e artista compartilhou seus pensamentos sobre como seu trabalho inspirou o que os fãs passaram a chamar de "SnyderVerse".

"Alguns anos se passaram desde que tudo isso começou, ok? E no início, minha reação foi muito territorial e tudo mais", admitiu Miller"Agora estou mais descansado e respirei fundo, e tive uma visão mais ampla sobre a coisa toda e tudo que posso dizer é: isso é ótimo. Eu cheguei e tive a minha ideia para O Cavaleiro das Trevas, e que basicamente teve um grande impacto, que deu início a toda a minha carreira. E, desde então, tenho visto os dois campos colaborarem para a frente e para trás."

"Eu me beneficiei muito com O Retorno do Cavaleiro das Trevas e eles também", ele acrescentou. "E isso só pode ser visto como um relacionamento saudável."

Snyder falou muito sobre querer adaptar diretamente O Retorno do Cavaleiro das Trevas, mas é difícil imaginar a Warner Bros. interessada demais em voltar a trabalhar com a visão do cineasta para o Universo DCAfinal, eles parecem estar fazendo tudo o possível para deixar o SnyderVerse para trás, daí por que não houve nenhuma notícia sobre as sequências de Liga da Justiça que tantos fãs estão desesperados para ver.

Independentemente disso, é ótimo ver Miller sendo um bom esportista em relação a tudo isso, em vez de seguir a linha de Alan Moore de desprezar literalmente qualquer adaptação de seu trabalho (muitas vezes sem vê-la).

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