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"Ghostbusters: Mais Além" - Crítica (Por Edmo Jr.)

homem Aranha
Então, após um longo período sem críticas escritas no site ( você pode encontrar críticas em vídeo no nosso canal www.youtube.com/OsCinefilos ), assim como os Caça-Fantasmas, nós estamos de volta (pelo menos vamos tentar...)!

Após os adiamentos devido a pandemia, enfim estreia essa semana nos cinemas, Ghostbusters: Mais Além (Ghostbusters: Afterlife), o longa dirigido por Jason Reitman, traz de volta tudo o que fez os fãs se apaixonarem pela franquia.

Como visto nos trailers, a filha de Egon Spengler (o falecido Harold Ramis), Callie, interpretada por Carrie Coon, herda de seu distante pai, uma fazenda em Summerviile, Oklahoma. Cabe a Callie e seus filhos Trevor e Phoebe, interpretados por Finn Wolfhard e Mckenna Grace respectivamente, cuidarem do que seu pai deixou para trás. Claro, como visto em toda divulgação do filme, um perigo sobrenatural e eminente se aproxima, e Egon parecia saber disso, cabendo aos seus netos, impedir que aconteça.

Bom, sobre o elenco, sem dúvidas, Mckenna se destaca, a pequena nerd/gênio, assim como seu avô, não se encaixa muito bem no "nosso mundo", Mckenna entrega um papel a altura do legado de Ramis, Finn, que interpreta seu irmão, também tem seu espaço na trama, mas sempre levado por sua irmã, Carrie Coon entrega um personagem marcado pela ausência do pai por toda sua vida, e que agora, após sua morte, percebe que realmente não o conhecia. Paul Rudd, que interpreta o professor Grooberson, é quem faz o elo de Phoebe com o passado de seu avô, como visto nos trailers. Já o até então desconhecido (para mim) Logan Kim, conhecido como Podcast no filme, funciona mais como uma homenagem (de certo modo) ao Ray Stantz de Dan Aykroyd no filme original.

Vamos ao que interessa, o elenco original está no filme? Sim, claro, isso foi divulgado desde o início da produção, eles cumprem seu papel? Sim! Aykroyd, Bill Murray, Ernie Hudson, Sigourney Weaver e Annie Potts, todos com suas histórias por contar, o que se passou nos últimos 30 anos? Algo que é muito bem simplificado pelo roteiro em pouco tempo.

Os efeitos visuais, dispensam comentários, assim como no filme original, lá em 1984, são efeitos de ponta, e ainda assim mesclados com os bons e velhos efeitos práticos, animatrônicos e tudo mais. A trilha sonora, essa pega lá no coração do fã, sua memória afetiva, indiscutivelmente, fantástica, a fotografia também é bem feita.

O roteiro, co-escrito por Jason e Gil Kenan, muito bem escrito, leva em consideração tudo o que fez da franquia o sucesso que é hoje, recheado de referências e citações, é um presente para os fãs, um bela homenagem a Harold Ramis. A direção de Jason, com produção de seu pai, o responsável pelos primeiros filmes da franquia, Ivan Reitman, é produto do amor de um fã que desde a infância (como alguns de nós), na melhor escolha de palavras, vivenciou aquilo tudo, só com a diferença de que Jason fez uma ponta no segundo filme.

O filme sim, é uma carta de amor, feito de fã para fã.... esqueça esse papo de "ahhh vão passar a tocha ou o acelerador de prótons para as crianças, vai ser ruim como o reboot.." Apenas esqueça isso... é o filme que os fãs esperavam há anos, a sequência que a franquia merecia.

E sim, o filme possui duas cenas nos créditos finais! Não percam!


NOTA: 10


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