Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, faleceu aos 50 anos
Taylor Hawkins, o músico mais conhecido por sua passagem como baterista do Foo Fighters, faleceu aos 50 anos. O Foo Fighters está atualmente em turnê na América do Sul e se preparava para se apresentar em um festival em Bogotá, Columbia, e domingo se apresentaria no Brasil, a banda também havia acabado de lançar nos cinemas (por tempo limitado) Terror no Estúdio 666 (Studio 666). A causa da morte ainda não foi revelada publicamente.
"A famÃlia Foo Fighters está devastada pela trágica e prematura perda de nosso amado Taylor Hawkins. Seu espÃrito musical e riso contagiante vão viver conosco para sempre. Nossos corações estão com a sua mulher, filhos e famÃlia, e pedimos que sua privacidade seja tratada com o máximo de respeito nesse tempo de dificuldade inimaginável." Disse a banda no comunicado.
— Foo Fighters (@foofighters) March 26, 2022
Nascido Oliver Taylor Hawkins em Fort Worth, Texas, em 17 de fevereiro de 1972, Hawkins cresceu em Laguna Beach, Califórnia, onde se juntou à s bandas Sylvia and Sass Jordan. Hawkins então deixou a banda para ser o baterista de Alanis Morissette, trabalhando em sua turnê Can't Not de 1995 a 1997, e aparecendo em um DVD de shows e vários vÃdeos musicais para a cantora. Durante a turnê com Morissette, Hawkins foi contatado pelo vocalista do Foo Fighters, Dave Grohl, que estava procurando por um novo baterista após a saÃda de William Goldsmith. Enquanto Grohl teria acabado de ligar para Hawkins para obter recomendações para um novo baterista, Hawkins se ofereceu para se juntar à banda e estreou com eles ao vivo em torno do lançamento do álbum The Color and the Shape.
Ao longo dos anos, Hawkins co-escreveu todos os álbuns com a banda desde There Is Nothing Left to Lose, de 1999, e também tocou piano, guitarra e cantou em várias músicas e covers. Ele viria a formar um projeto paralelo intitulado Taylor Hawkins and the Coattail Riders, que lançou três álbuns entre 2006 e 2019, bem como The Birds of Satan, que lançou um álbum auto-intitulado em 2014. Ele também lançou um EP solo. chamado Kota em 2016.
"Há algo em mim que precisa tirar isso do meu sistema", explicou Hawkins em uma entrevista de 2019 à MusicWeek. "Eu tenho que escrever músicas, eu tenho que fazer discos. Eu garanto a você, se por alguma razão louca Kurt Cobain não tivesse morrido tão cedo e o Nirvana ainda fosse uma banda agora, Dave ainda estaria fazendo a mesma coisa, o Foo Fighters, não seria tão popular porque ele estaria ocupado no Nirvana o tempo todo, mas ele tem que fazer isso. Ele tem que fazer discos do Foo Fighters. É exatamente o que fazemos. No Foo Fighters, meu trabalho é apenas tocar bateria. E meio que na linha do que o Grohlmeister quer, e ele me dá espaço para me mover, mas ele sabe o que quer, são músicas dele, e obviamente ele sabe tocar bateria, então ele sabe como a porra da bateria deve ser, então, meu papel naquela banda é satisfazer seus desejos para a seção rÃtmica da banda enquanto ele está na frente fazendo o que faz. Isso é o suficiente para mim no Foo Fighters, eu canto um pouco aqui e ali e isso é ótimo! Isso é o suficiente quando estou no Foo Fighters. Mas quando eu tenho um momento fora do Foo Fighters, eu tenho que tirar essas músicas de mim. Eu apenas gosto do processo criativo de escrever músicas, eu gosto de cantar!"
Fora do Foo Fighters, Hawkins trabalhou no álbum Good Apollo, I'm Burning Star IV, Volume Two: No World for Tomorrow do Coheed and Cambria, bem como no álbum solo homônimo de Slash de 2010. Ele também retratou Iggy Pop na cinebiografia de rock de 2013, CBGB.
Hawkins deixa sua esposa e três filhos.
Nossos pensamentos estão com a famÃlia de Hawkins neste momento.
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